Opinião: como tempos atípicos exigem o desenvolvimento da maturidade digital

Media K

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Marketing Digital

Atualmente, com toda conectividade que temos a disposição, podemos resolver questões financeiras, buscar informações, estudar, trabalhar, fazer compras e nos comunicarmos unicamente através de um computador ou smartphone. Hoje estamos constantemente conectados à internet. 

Uma pesquisa realizada pelo Google Brasil, em 2018, concluiu que 67% da população possui celulares com acesso à internet e que 7 em cada 10 brasileiros participam de pelo menos uma rede social - um número 45% maior do que a média mundial. A população brasileira como um todo passa muito tempo conectada - a mesma pesquisa do Google afirma que passamos em média 9 horas diárias na internet -, e em tempos de quarentena, com o isolamento social sendo a medida mais recomendada pela OMS e pelo Ministério da Saúde, esse número tende a decolar. 

Com tamanha presença virtual, é natural que os negócios acompanhem seus consumidores e cada vez mais marquem sua presença online: seja através de perfis em redes sociais, sites ou lojas virtuais. E é aí que entra o papel das marcas: é necessário compreender que complementar negócios tradicionalmente físicos com ambientes virtuais passa a ser essencial. Se antes o público utilizava apenas a internet apenas para buscar informações, hoje já é possível realizar chamadas, transações bancárias, compras em supermercados, entre uma infinidade de outros processos. Isso traz a tona a infinidade de possibilidades processuais dentro da internet - e como empresas de diversos ramos passaram a se aproveitar disso.  

Em tempos de pandemia, o perfil dos clientes sofre uma mudança importante: usuários buscam traços mais humanizados dentro das marcas que consomem. Os perfis de redes sociais de empresas e grandes influenciadores passam a servir como um tipo de refúgio para o público. Além de, é claro, oferecer um serviço, o papel das marcas passa a ser de tranquilizar, entreter e fornecer uma fonte de calmaria ao usuário em meio a todo o caos e enxurradas de notícias ruins que recebe diariamente. É necessário cautela para equilibrar esse caráter humanizado ao tom profissional e publicações promocionais, mas com isso um elo de fidelidade é formado entre a marca e o usuário - elo, este, que durará um longo prazo. 

A ideia aqui é fazer com que toda a experiência de compra soe como uma relação interpessoal entre amigos, e não um diálogo com simplesmente uma conta empresarial. O Instagram é a melhor opção no que diz respeito ao fornecimento de ferramentas para que esse diálogo aconteça de maneira natural, possibilitando interações com caráter mais humanizado através do IGTV ou Stories, por exemplo. O consumidor contemporâneo busca conexões reais, e suas escolhas influenciam-se pela autenticidade que uma empresa passa, bem como o engajamento desta com causas sociais que o usuário defenda. 

Logo, é claro, a pandemia do COVID-19 ficará para trás, mas as relações interpessoais que o cliente experienciou irão permanecer. E quando comércios voltarem a operar normalmente, são as marcas que produziram um bom conteúdo em tempos difíceis que irão ser lembradas. O relacionamento humanizado e bem-humorado entre marca e cliente cria uma fidelização a longo prazo.

Aqui, vale citar uma pesquisa da Kantar: empresas que investem durante períodos de crise tendem a ter lucro cinco vezes maior do que as demais em períodos posteriores.

 
 

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